LÚCIA XAVIER
Poetiza Petrolandense
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Foto: Alexandre Sertão (amanhecer em Petrolândia) |
POESIA
Sagrada, eu canto a Deus
Profana também sou
Quase sempre distraio ateus
Sussurro e grito, egoísmo e amor.
Acalanto crianças, encanto amantes
Acalmo multidões, convoco levantes
A protestos e louvores dou voz,
Está ao meu alcance.
Muitas vezes, pouco pudor
Escrava, rainha, dama, serviçal
Coberta de ouro, erudita
Despida, junto ao povo
Bela e bonita, mel e sal.
De sons e silêncio vivo
De tristeza e alegria.
Tua língua, tua língua
Alimento, sou Poesia.
Lúcia Xavier
06.06.2012.
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