segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

LITERATURA DE CORDEL - CHUVA DE BÊNÇÃOS NO SERTÃO- Alexandre Sertão- Poesias do Meu Sertão

Alexandre Sertão
Poeta Petrolandense
















CHUVA DE BÊNÇÃOS NO SERTÃO 

O sertanejo anima-se igual criança
Com a chuva molhando o chão
Brota em seu peito a esperança
Em seu animado coração.
Vai preparar o chão molhado
Pra plantar o seu roçado
Pra ter na mesa o pão.

Os sonhos também são regados
Com cada gota que cai
E como um menino levado
Correndo, por ai ele sai.
A cada passo, carrega á alegria;
A cada batida, a melodia. 
De um coração cheio de paz.



A chuva tira o tormento
E a tristeza de um sertanejo
Que agora a todo momento
Flora no peito o desejo.
Renova-se a esperança
E fica como uma criança
Que ganhou um brinquedo.

A chuva é um presente
Dado por nosso Senhor
Anima a toda gente
Principalmente o agricultor.
Alegra á Natureza
E se refaz a beleza
De um sertão tão sofredor.



Que ela venha na hora certa
Pela vontade do Deus criador
A chuva em cada gota desperta
O quanto á água tem valor.
E que é preciso aprender
Preservar, pra sempre ter
Cuidar da á água com amor.

E aqui termino meu cordel
Com grande satisfação
Pedindo a Deus do céu
Em suplica, e oração.
Mande mais um pouquinho 
Com amor, e carinho 
Chuva pra o nosso sertão. 

Alexandre Sertão
10.01.2016




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Mirante da Serrota (foto: Alexandre Sertão)

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