SE PERDER POR MEDO DE AMAR
Numa certa manhã tudo parecia normal, o Sol vinha rompendo as últimas horas de escuridão, e com isto, nascia fria a bela manhã de setembro. O vento soprava e sobre a janela do quarto eu podia sentir a plenitude da natureza me proporcionando mais um belo amanhecer. E dali eu via as belas roseiras sobre o jardim de uma casa aonde em todas as manhãs uma bela menina cantava belas canções! E era visível que a felicidade pulsava sobre seu coração jovem.
Da sua janela, a gente se via, e então eram os olhos dela como se fossem raios de luz que naquela bela manhã me incitava. a juntar ao mesmo tempo com os raios de sol a grandeza da vida. Naquele despertar, logo se tornará visível a paixão que ali nos acendia, e logo tudo se afirmou quando ela veio a mim, e ali seu sorriso despertou dentro de mim uma paixão tão profunda, que por medo de machuca-la, não tive coragem de conjugar nossos sentimentos, deixei no secreto do meu coração a certeza daquela paixão, mas fui insensato comigo mesmo e injusto com o amor, naquela ocasião. Por medo hoje sofro no secreto de meu ser, as dores mais profundas de amor esquecido.
E foi assim que por muitas manhã não mais eu abria a porta do meu quarto, para não ouvir, e nem ver, aos olhos da jovem que sempre grita o meu nome em suas canções, apenas os raios de sol e o perfume das flores permanecem ali, a espera de um milagre que o amor se reaproxime novamente de quem sofre uma desilusão.
Foi numa manhã de setembro que tudo começou, e numa mesma manhã tudo se fez fim, e um fim, cheio de dor e sofrimento.
Um coração que ama, torna se puro, porém, um coração assim precisa se perder, para que outro que sofra, se encontre no amor.
Antônio Cruz.
21\06\2016
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